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Inglês britânico e americano: conheça as principais diferenças

Você é capaz de reconhecer quando uma pessoa fala um inglês britânico ou americano? Dependendo do seu nível no idioma, ou o quanto está acostumado a ouvir apenas um deles em músicas, filmes e séries, fica fácil perceber as diferenças.

Mas e se você estiver lendo um texto ou um livro, conseguirá identificar qual foi o tipo de inglês utilizado? Muitas pessoas não sabem que, além do sotaque, existem distinções importantes entre o inglês falado e escrito nos Estados Unidos e na Inglaterra.

Então, uma das formas de não enfrentar dificuldades com essa diversidade de estilos é aprendendo a partir do método de imersão em inglês. Isso porque essa é uma forma de experimentar a maneira como os nativos aprendem o idioma.

Além disso, você terá liberdade para montar o seu próprio planejamento de estudos graças à maior carga horária do Brasil. São até 11 horas/aula presenciais por dia e até 14 horas/aula on-line diárias.

Portanto, para que você consiga diferenciar o inglês britânico e o americano a partir de agora, continue a leitura deste conteúdo e veja vários exemplos práticos!

Por que existe diferença entre o inglês britânico e o americano?

Assim como no Brasil se fala português porque o país foi colônia de Portugal, nos Estados Unidos se fala inglês por conta da colonização inglesa.

Contudo, em ambos os casos, o distanciamento entre os países fez com que os idiomas evoluíssem de maneira distintas. Por isso, há uma diferença entre o inglês britânico e americano.

Além disso, também existem algumas distinções entre as perspectivas utilizadas na criação do dicionário norte-americano e da Inglaterra. 

Então, para Noah Webster, escritor da versão estadunidense, a gramática deveria evidenciar justamente a independência do idioma local. Por outro lado, o dicionário do Reino Unido funciona basicamente como uma coletânea de palavras inglesas.

Por fim, deve-se levar em consideração as influências culturais que modificam o vocabulário de todos os países pelo mundo.

Inglês britânico e americano: qual o mais popular?

Atualmente, é possível dizer que, entre o inglês britânico e americano, a segunda opção é a mais popular. Portanto, pode-se explicar esse fenômeno pela expansão da mídia norte-americana ao redor do mundo.

Então, o processo de exportação da cultura estadunidense por meio de filmes, séries, livros, músicas e diversos outros materiais contribuiu enormemente para a popularização do idioma, até que ele fosse considerado a “língua universal”.

Contudo, a realidade não foi sempre assim. Afinal, até o fim do século XIX a Inglaterra detinha o posto de maior potência mundial, graças aos avanços da revolução industrial. Portanto, ela era a responsável por propagar a cultura local até outros países.

Qual a diferença entre o inglês britânico e o americano na ortografia?

A ortografia é o conjunto de regras que define as formas corretas de escrever as palavras de um idioma. Portanto, é possível começar a notar algumas diferenças entre inglês britânico e americano nesse quesito.

Sendo assim, os britânicos tendem a manter a ortografia de palavras originadas em outros países, como a França. 

Já os americanos escrevem de uma forma mais parecida com a maneira como pronunciam as palavras, removendo letras desnecessárias, em alguns casos.

Além disso, algumas das principais diferenças ortográficas entre inglês britânico e americano estão em terminações, como -ense e -ence, -er e -re, e sequências, como -o e -ou.  Importante: essas diferenças na grafia não acarretam mudanças na pronúncia entre o inglês britânico e o americano. Isso é o mais intrigante!!

Então confira alguns exemplos nas tabelas abaixo:

Terminações -ence e ense

Terminações -re e -er

Terminações -t e -ed

Terminações -ell- e -el-

Terminações -ou e -o

 

Terminações -ogue e -og

Como mencionado anteriormente, em todas essas palavras, há diferença apenas na grafia, já que todas elas se pronunciam da mesma forma, seja na Inglaterra seja nos Estados Unidos.

Diferença entre o inglês britânico e o americano na gramática

Além das diferenças na ortografia, o inglês britânico e americano também se diferem em vários quesitos gramaticais. Então, há distinções entre concordâncias e tempos verbais, preposições, substantivos coletivos e verbos regulares e irregulares.

Portanto, dê uma olhada em cada uma dessas diferenças a seguir:

Simple Past x Present Perfect

Uma diferença notável entre o inglês britânico e americano está no uso do Present Perfect. Enquanto nos Estados Unidos utiliza-se esse tempo verbal para falar sobre algo que aconteceu no passado e se estende até o presente, no Reino Unido ele substitui o Simple Past.

Além disso, o inglês britânico costuma utilizar o Present Perfect com advérbios,

Portanto, frases construídas com already (já), just (apenas; acabou de) ou yet (ainda) são mais comuns com Present Perfect para os ingleses e com Simple Past para os americanos.

Então veja alguns exemplos:

 

Uso do have, have got e o Past Participle of get

Uma das diferenças entre inglês britânico e americano também tem relação com a maneira de expressar a posse de algo.

Isso porque os estadunidenses preferem utilizar have/has, enquanto os britânicos optam por have got/has got.

Sendo assim, confira alguns exemplos:

Por outro lado, na Inglaterra, considera-se o Past Participle do get (gotten) arcaico. Por isso, em terras inglesas, utiliza-se apenas o got. Já no continente norte-americano, ainda se usa o gotten. 

Então, a conjugação do verbo get em inglês britânico e americano fica da seguinte forma:

Substantivos coletivos no singular ou plural

Aqui é possível encontrar mais uma distinção entre inglês britânico e americano: no primeiro, é possível considerar os substantivos coletivos, como committee, government, team, entre outros, como plural ou singular.

Contudo, os britânicos tendem a considerá-los como plural, pela ênfase nos membros do grupo. Porém, nos Estados Unidos ocorre o contrário. 

Eles utilizam os substantivos coletivos no singular, remetendo a um grupo como uma entidade completa.

Por exemplo:

Diferença entre o inglês britânico e o americano no vocabulário

As diferenciações entre inglês britânico e americano não se limitam às regras ortográficas e gramaticais. Além disso, existem algumas diferenças significativas de vocabulário em que cada estilo utiliza palavras totalmente diferentes para se referirem à mesma coisa.

Portanto, é muito importante que você fique atento a esses detalhes. Caso contrário, pode se confundir durante uma conversa ou ao pedir informações durante uma viagem.

Então, veja alguns dos casos mais comuns!

E na pronúncia: qual a diferença entre o inglês britânico e o americano?

Por enquanto, foi possível conhecer diversas distinções entre o inglês britânico e o americano em termos de gramática e ortografia. Contudo, as principais diferenças podem ser percebidas na pronúncia.

Afinal, você já teve a experiência de ver um filme em inglês e não entender nada do que está sendo dito? Mesmo que você já possua um nível interessante no idioma, é normal que isso aconteça quando não se está acostumado com determinados sotaques.

Sendo assim, as principais mudanças nas pronúncias são:

  • No inglês britânico, pronuncia-se o “a” — em palavras como can’t, class, fast — com a parte de trás da boca. Já os americanos produzem o som da mesma letra, em palavras como essas, com a parte da frente da boca. Como resultado, o “a” no inglês britânico se parece mais com o nosso som de “a”, enquanto que no inglês americano, o som vai mais para o lado do nosso “é”. Por exemplo: class, na Inglaterra pronuncia-se como o nosso “class” e nos Estados Unidos como o nosso “cless”;

  • Por outro lado, os norte-americanos enfatizam a pronúncia do “r” em praticamente todas as palavras. Já os britânicos silenciam a consoante quando ela não está atrás de uma vogal, como em car e over. Nesses casos, o som é mais similar a um “ah”;

  • Além disso, os norte-americanos pronunciam o “t” entre vogais como um “d” ou “r” suavizados. Por isso, palavras como water e beautiful são pronunciadas no inglês americano com um som de “r” no “t”. Em contrapartida, os britânicos pronunciam o “t” normalmente;

  • Também é interessante notar as diferenças de pronúncia da letra “i”. De forma geral, falantes de inglês da Inglaterra tendem a utilizar o som de /ai/, como nas palavras direction e director. Já para os americanos, o som se parece mais com o próprio /i/. 

Vejamos: nos EUA: direction é pronunciado como o nosso “dêrection” e na Inglaterra “dairection”; director” é pronunciado como o nosso “dêrector” e na Inglaterra “dairector”, 

Qual é mais difícil de aprender: o sotaque americano ou o sotaque britânico?   

A resposta a essa pergunta tem um cunho muito pessoal, ou seja, cada um tem uma opinião diferente, pois trata-se de aptidão ou de gosto pessoal.

Para muitos, o mais fácil é o sotaque americano, pois ele se parece mais com o sotaque brasileiro. Um grande exemplo dessa afirmação seria o fato dos dois povos puxarem muito o “r”, principalmente no final das palavras, como em: “water”, “car”, e “waiter”. 

Corroborando essa linha, outros professores lembram que somos mais expostos à mídia americana (música, filmes, etc.), e isso leva os nossos ouvidos a se adaptarem melhor a algumas particularidades do sotaque americano, como é o caso da pronúncia do “t” presente em palavras como “beautiful”, “get up” e “forgotten”. Nos Estados Unidos, esse “t” tem a pronúncia do nosso “r”.

Pensando diferente, há aqueles que afirmam que a pronúncia britânica é a mais fácil. Eles começam com uma observação: a pronúncia inglesa é mais empolada, devido a sons mais fechados e guturais, enquanto a americana é mais anasalada. 

Para exemplificar o que essa diferença significa na prática, veja o seguinte: no inglês britânico, “can’t” é pronunciado “kânt” e no inglês americano é “ként”. Dessa forma, essa corrente defende que o inglês britânico é mais fácil porque a pronúncia é mais parecida com a grafia, ideal o brasileiro que está iniciando as aulas de inglês. 

Veja mais exemplos dessa característica: “aunt”, “apple” e “Alice”. Na Inglaterra, eles dizem: “ânt”, “apple”, “Alice”, da mesma forma como está a grafia, “a” com som de “a”. 

Nos Estados Unidos, a pronúncia é similar a do nosso “é”. A pronúncia então fica: “ent”, “épple” e “Élice”. 

Por fim, para outros professores, os americanos, de um modo geral, falam mais rápido que os britânicos, e os telejornais americanos demonstram muito bem esse dado cultural, dizem eles. 

Nosso veredito: não há um sotaque mais difícil que o outro. O que pode haver é a preferência de um estilo, o que leva, naturalmente, a um foco maior no aprendizado do sotaque predileto. E você: o que acha?

Inglês britânico e americano: qual é o melhor?

Ao pensarem nas distinções entre o inglês britânico e o americano, muitas pessoas podem se perguntar se um dos dois é melhor do que o outro. Afinal, pode-se até pensar que, por ser mais antigo e tradicional, o inglês britânico seria o “original” e mais importante.

Contudo, não há como estabelecer a relação de superioridade entre o inglês falado na Inglaterra e o falado nos Estados Unidos. Isso porque esse tipo de regra não existe quando pensamos na comunicação de uma forma global.

Além disso, as diferentes línguas praticadas em cada país representam muito mais do que apenas regras gramaticais e ortográficas. Na verdade, carregam grandes significados culturais de uma região e fazem parte da formação da identidade dos povos ao redor do mundo.

Venha aprender mais sobre o inglês britânico e americano na Believer

Você sabia que existiam tantas diferenças entre inglês britânico e americano? Talvez você já tenha reparado na mudança de sotaque ao assistir um filme ou uma entrevista de algum artista estrangeiro.

Contudo, muitas pessoas desconheciam as distinções também em regras gramaticais, ortográficas e no vocabulário. 

Por isso, a Believer oferece uma série de cursos para que você esteja preparado para se comunicar em qualquer parte do mundo. Isso porque elaboramos a nossa metodologia de ensino como uma real imersão em inglês.

Então, você terá aulas apenas com professores nativos ou com ampla experiência no exterior. Assim, você não terá problema algum para interagir em viagens ou experiências profissionais, independentemente do tipo de inglês falado pela outra pessoa.

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